O nome do Maltês (ou Maltês Terrier) vem da palavra ‘malat’ que
significa porto. Pequenino durante toda a sua vida, este cãozinho atinge
um máximo de aproximadamente 25 centímetros de altura, mantendo-se no
maior estilo “pet fofinho” tanto na fase de filhote como quando adulto.
Animado, energético, apegado ao dono e extremamente protetor em relação
às pessoas mais próximas, o cachorro Maltês tem uma expectativa média de
vida de 12 anos, sendo considerado um ótimo cão de companhia para os
que desejam um amigo pequenino de quatro patas.
Considerada uma das raças mais antigas entre os originários da Europa e classificados como toy, este animal é um dos cães conhecidos há mais tempo no mundo, aparecendo em artes gregas que foram produzidas desde o século V.
O Maltês é, quase sem dúvida, uma das raças caninas mais antigas do Ocidente, mas houve divergências, por um longo tempo, acerca da verdadeira origem desta linda raça. Charles Darwin situou a origem desta raça por volta do ano 6000 a.C., embora tenha sido encontrada uma escultura desta raça que teria 2.000 anos a mais de idade.
O Imperador Tibério Claudio (10 a.C. - 54 d.C.) tinha um desses cães e parece provável que tenha sido levado à Ásia pelos romanos. Finalmente chegou na China, onde se acredita que os cães do tipo Maltês contribuíram para a origem do Pequinês atual.
O local de origem do Maltês é ainda mais confuso devido ao fato de que este cão viajou muito para diferentes partes do mundo, tendo sido usado no comércio como permuta em troca de seda chinesa, entre outras coisas.
Antigamente chamada (em latim) de Canis Malitaeus, Cão Leão Maltês ou Antigo Cão de Malta, a raça do cão Maltês é mencionada em registros desde a época de Aristóteles, cerca de 370 A.C. – sendo, por isso, considerada uma das mais antigas entre todas. De acordo com historiadores e estudiosos de raças caninas, o registro mais antigo de que se há origem sobre os cães dessa raça foi visto em ânforas (vasos antigos feitos pelos gregos com duas alças), que destacavam ilustrações de um cachorro com as características do Maltês ao lado da palavra Malitaie.
Além das evidências da existência antiga do cão Maltês nas ânforas gregas, também há mais resquícios do amor do povo grego por estes cãezinhos tão queridos – já que túmulos construídos especialmente para homenagear estes animais chegaram a ser encontrados em tempos antigos na Grécia.
Conhecidos pela região citada há mais tempo, foi somente no século XIV que os cães da raça chegaram na Inglaterra, tornando-se especialmente queridos pelas mulheres consideradas as ‘madames’ da sociedade (público que pode ser considerado aficionado pelos Malteses até os dias de hoje e em diferentes partes do mundo).
No entanto, foi somente a partir do século XVII (quando a raça já era mais conhecida) que as primeiras tentativas de tornar a raça ainda menor foram iniciadas, por meio do cruzamento de exemplares Malteses com cães de porte ainda menor, como Poodles e Spaniels de raças pequeninas.
Embora, de acordo com o que é sabido, o cão Maltês tenha se tornado cada vez mais popular desde o reconhecimento da sua existência; há um quadro de 1830 chamado de “Cão Leão de Malta: Último da Raça”, que indica a possibilidade de que a espécie possa ter enfrentado dias bem próxima da extinção.
Conforme o desenvolvimento das características mais marcantes da raça, definiu-se, também, a sua cor: branca. Vale lembrar que até meados do século XIX, os cachorros desta raça específica podiam ter variadas nuances na pelagem e ainda serem considerados com Malteses – entretanto, depois da metade do século XX, a cor alva passou a ser considerada a única representante do cãozinho Maltês.
Embora a sua origem gere muita discussão – conforme já citado neste artigo – a origem “oficial” da raça do Maltês é considerada italiana; já que foi este o país de origem estabelecido para o animal na época do seu reconhecimento oficial, que ocorreu em 1954.
O Maltês é um cão adorável, alerta, cheio de vida e de grande inteligência. Embora esta seja uma raça classificada como pequena dentro do grupo de raças miniaturas, é um cão que gosta de fazer muito exercício e se divertir. Seria um grande erro considerá-lo um cão pequeno e “brando”, porque apesar de não ser um Terrier, foi considerado um por muitos anos, e sua personalidade é atenta o suficiente para mostrar, ao longo do tempo, uma característica desse grupo específico.
Como a maioria dos cães de pequeno porte, o Maltês tem uma expectativa de vida razoavelmente longa (que chega perto dos 12 anos), e este é um fator que deve ser levado em conta antes de decidir se esta é a raça ideal para você, pois, quando você leva um animal para sua casa, seu objetivo é, obviamente, o de viver com ele toda a sua vida – e todos no lar devem estar de acordo com isso.
Vale lembrar que, em função da sua grande energia, o cachorro maltês deve ser levado para praticar atividades físicas com certa frequência – caso contrário, pode se tornar um animal um tanto estressado (e, principalmente, descontar isso nos móveis e locais mais inapropriados da sua casa).
Outro lembrete de extrema importância para quem está pensando em levar um exemplar desta raça específica para casa é o de certificar-se de ter tempo suficiente para passar com o animal, brincar com ele e lhe dar carinho – já que, da mesma forma que a falta de exercícios por afetar o animal, a falta de carinho, atenção e amor pode fazer com que ele tenha chances maiores de desenvolver problemas psicológicos como o da depressão.
Apesar dos muitos altos e baixos ao longo da história, o Maltês está agora bem estabelecido em muitos países ao redor do mundo. Na Grã-Bretanha registra-se 500 novos filhotes a cada ano, no livro de origens genealógicas do Kennel Club.
O Maltês é, certamente, um pequeno e vigoroso companheiro, cheio de humor e senso de diversão. Se você deixasse ele fazer o que bem quisesse, ele de dedicaria à captura de ratos e outros pequenos roedores nos arbustos, o que nem sempre é possível, devido a sua pelagem longa.
Justamente em função da longa pelagem – que se apresenta de forma sedosa, cheia e completamente branca – o cachorro Maltês requer uma série de cuidados constantes – incluindo a escovação dos pelos (diariamente ou, pelo menos, três vezes por semana) e tosas higiênicas regulares com intervalos de cerca de um mês. Com isso, é mais fácil garantir uma boa higienização do animal – certificando-se de que ele ficará afastado da possibilidade de desenvolver problemas de pele (muito comuns aos cães desta raça) em função da falta de cuidados e do acúmulo de sujeira nos nós que se formam nos fios de seus pelos.
Muito afetuoso com seus donos, o cachorro Maltês é muito individualista e não aceita imediatamente contato com estranhos. Por isso, para muitos, o cachorro essa raça pode ser considerado com um ótimo cão de guarda – já que o seu espírito defensor e um pouco territorialista é ideal para que ele se torne um super protetor de seus donos e do ambiente em que vive.
Esta é uma raça que tem sido, compreensivelmente, um animal de estimação com um certo requinte. É um cão corajoso, apesar de seu tamanho. Pode ser um bom cão de guarda, pois está sempre alerta e tem determinação e coragem para lidar com o inesperado. Em casa, é um cachorro que se adapta bem à rotina da família, seja ela como for.
Os Malteses terão mais facilidade em gostar de brincar com crianças que não sejam agressivas, e tendem a ser bastante carinhosos e animados ao lidar com elas; no entanto, pequenos que possam ser, de alguma forma, agressivos com o cão, devem ser mantidos afastados de brincadeiras que não tenham um adulto por perto e - de qualquer forma, deve ficar claro que as crianças devem sempre ser supervisionadas quando estiverem com um cão, para evitar qualquer acidente, já que o Maltês é um cão frágil e uma criança mais ‘estabanada’ poderá machucá-lo de verdade.
O tamanho pequeno é atraente para as crianças e para adultos, que tendem a se deliciar com a bela aparência e o pelo comprido desta raça. Se o seu cão é de exposição, cuide quando ele estiver com a criança, pois esta pode brincar com a pelagem do cão e isso certamente irá estragar o pelo.
Sempre que um animal se aproxima de outro, é essencial acompanhar de perto. Por mais que o Maltês esteja bem preparado para conviver com outros animais, dependerá também do comportamento do outro animal. Talvez um cão maior ou um gato não vão aceitá-lo, mas há outros que aceitam sem problemas.
Quando um Maltês convive com um outro animal, cão ou gato, em geral terá uma relação sincera com este – já que a raça tende a ser bastante sociável com outros animais, independentemente da sua espécie. Na verdade, um dos perigos em deixá-lo conviver com outros animais é que na brincadeira pode ser que o outro animal acabe prejudicando a pelagem do Maltês, especialmente atrás das orelhas.
Pequeno em tamanho, o Maltês pesa de 3 a 4 quilos e não deverá exceder 25,5 centímetros de altura. Os machos e as fêmeas são cães pequenos e belos, embora existam diferenças entre eles – sendo que os cães machos tendem a ser um pouco maiores e mais pesados do que as fêmeas.
Os ancestrais do Maltês vêm das cidades marítimas do Mediterrâneo. Eles eram usados para caçar ratos e camundongos que atacavam navios e armazéns, e as primeiras referências que temos deste cão remontam os tempos egípcios. Uma das raças mais antigas do mundo, o Maltês foi um companheiro amado por quase 3.000 anos. Poetas romanos escreveram sobre essa raça e os gregos tinham túmulos especiais construídos para eles. Durante séculos eles desfilaram em torno dos palácios, brincavam nos jardins reais e passeavam nas casas senhoriais.
Chamada pelo nome em latim de Canis Malitaeus desde épocas antigas, o cão Maltês também já foi referido como Cão Leão Maltês e Antigo Cão de Malta – no entanto, a sua origem não está relacionada à ilha de Malta, na Sicília (localizada no Mar Mediterrâneo), mas sim, à palavra porto (ou refúgio), vinda da tradução do termo “málat”.
O Maltês teve sua estreia em solo americano numa mostra em Westminster, no ano de 1877. Um ano depois, a raça foi registrada oficialmente lá. Desde então, eles continuam a ser uma raça popular, tanto para exibição como para animal de estimação.
Embora a cor branca de sua pelagem seja uma das suas principais e mais conhecidas características nos dias de hoje, o cachorro Maltês, em tempos mais antigos, nascia com pelos de outras cores – definindo a sua nuance alva ao longo do tempo. Até o ano de 1913, diferentes cores do cão ainda eram aceitas nas exposições da raça, e foi a partir do século XX que se firmou a obrigatoriedade de que os cães Malteses fossem totalmente brancos.
Queridinho entre as madames da atualidade, o cachorro Maltês já fazia sucesso entre as mulheres desde o início do século XIV, sendo que exemplares da raça chegaram a ser presenteados a Rainha Vitória – e acabaram nas mãos de pessoas que ajudaram a popularizar ainda mais a raça, expondo-a em exibições inglesas.
O Maltês é inteligente, hiperativo, carinhoso e ágil. Sempre atento ao redor, observando os seus donos, por quem sentem um grande apreço. Tem uma grande facilidade de aprendizagem e costumam ser extremamente protetores em relação as pessoas do seu convívio mais próximo; podendo ser um tanto desconfiados na presença de estranhos ou pessoas que ainda não conhece.
O Maltês é perfeito para quem mora na cidade. Ele é tranquilo, gentil, educado e fica feliz com caminhadas diárias de 20 a 30 minutos – sendo estas necessárias para que ele tenha onde descarregar a sua energia e não se tornar infeliz por isso. Na verdade, alguns Malteses até preferem espaços pequenos (como um pequeno quintal) do que espaços muito grandes para que realizem a sua dose de atividades físicas diária.
Adorável com as crianças, especialmente com as mais velhas, o Maltês é confiante sem excessos quando está ao redor de outros cães; e o seu destemor tende a tornar sua autoconfiança em uma característica defensiva – no entanto, o seu nível de socialização com outros cães pode ser bastante bom e elevado de uma forma geral, sendo necessário (na maioria das vezes), apenas, que o animal tenha algum tempo para passar ao lado dos novos amigos e conhecê-los um pouco melhor.
Embora seja, na maioria dos casos, bastante dócil e amigo das pessoas, o cachorro da raça Maltês (também conhecido pelo nome de Bichón Maltês) também pode ser considerado um bom e eficiente cão de guarda – já que a sua capacidade de observação e o seu grande apego pelos tutores são itens que, combinados, podem fazer deste cão um verdadeiro guardião da casa e de seus habitantes.
Dono de uma grande capacidade de aprendizado e inteligente como poucos, o Maltês ocupa a posição de número 59 na lista que ranqueia as raças caninas mais espertas em todo o mundo; no entanto, para que realmente aprenda, e necessário que haja bastante paciência e persistência nos ensinamentos por parte dos seus donos, que devem buscar técnicas bem focadas para adestrar e impor limites ao animal.
O cão Maltês tem um corpo esbelto e comprido, coberto com pelagem longa e sedosa em abundância. Suas orelhas são revestidas com pelos compridos que caem sobre a cabeça, e a sua cauda é muito espessa e se curva sobre o dorso. Compacto e considerado um cão de colo, o pet Maltês mede entre 22 e 25 centímetros de altura – sendo que, enquanto os machos costumam atingir cerca de 25 centímetros de altura, as fêmeas geralmente não passam dos 23 centímetros.
A diferença entre fêmeas e machos também é transparecida no que se refere ao peso deste cão, já que, enquanto os machos tendem a pesar aproximadamente quatro quilos, o peso das fêmeas também costuma ser um pouco abaixo disso. Malteses são cães de porte pequeno que destacam cabeças de tamanho médio, focinho cônico e olhos escuros. Sob seu pescoço longo, este cão mantém a cabeça erguida e a pelagem (completamente branca) cai ao longo do seu corpo como uma bela plumagem.
Isto lhes dá uma aparência aristocrática e de bastante elegância, que – em função do seu pelo sedoso e o seu jeito de andar suave, faz com que este cachorro pareça flutuar sobre o chão, tamanha a sua delicadeza de movimento.
É necessário escovar diariamente o Maltês, pois, o seu pelo se enrola facilmente – e o esquecimento desse tipo de atitude pode, com certa facilidade, atrair uma série de problemas de pele como a dermatite para a vida doa animal. Tosas higiênicas (ou tradicionais) são recomendadas com intervalos de cerca de um mês para que a saúde do animal possa ficar sempre em dia, evitando problemas em função do crescimento exagerado da pelagem e também acidentes que possam ocorrer em função disso.
Por serem muito ligados aos seus donos, se forem deixados sozinhos por muito tempo podem acabar sentindo-se abandonados e tristes, desenvolvendo, até mesmo, problemas psicológicos como o da depressão. Por isso, é de grande importância que, antes de levar um exemplar do Maltês para casa, o seu dono tenha se certificado de que poderá passar bastante tempo com ele – caso contrário, diferentes complicações podem começar a surgir e afetar bastante a vida do pet (e também de seus tutores). Apesar do Maltês parecer um animal de estimação que precisa de mimos, eles são realmente muito robustos e seguros.
Além disso, muitos mimos poderiam deixá-los irritados, já que, muito amor e atenção já são o suficiente para deixá-los felizes e para incentivá-lo a responder aos carinhos, sempre, na mesma moeda. Famosos por sua boa convivência com as crianças, este cachorro deve brincar, apenas, com pequenos que respeitem o espaço do cão e brinquem com eles de maneira correta – pois, brincadeiras mais agressivas ou descuidadas, por exemplo, podem acabar fazendo com que o cão não se adapte e cause problemas com as crianças – de quem costuma exigir respeito e bom tratamento em troco das suas já conhecidas boas maneiras.
O Maltês necessita de cuidado diário, o que não é mimo, são necessidades reais que precisam ser atendidas. Sua pelagem é sedosa e muito suave, portanto escove com cuidado. Eles não perdem muito pelo, sendo uma boa opção de raça para quem sofre de alergia. Lembre-se também de limpar os olhos, orelhas e a “barba” regularmente.
As principais doenças que podem afetar os Malteses são hepatite, parvovirose, coronavirus, cinomose, leptospirose e traqueobronquite – além de problemas de pele (como a dermatite) em função da falta de cuidados com a limpeza e a necessidade de aparar a pelagem. A luxação da patela e outro problema relativamente comum na vida dos cachorrinhos Malteses – e cabe aos seus tutores ficarem atentos aos sinais (como o andar manco ou esticando a perna para trás enquanto anda) da complicação para tratá-la o quanto antes.
Os preços de um filhote de Maltês podem variar entre R$1.200,00 à R$2.000,00. Você pode encontrar filhotes da raça em petshops, ou até mesmo em sites de vendas na internet.
Fonte do Texto: Cachorro Gato
Considerada uma das raças mais antigas entre os originários da Europa e classificados como toy, este animal é um dos cães conhecidos há mais tempo no mundo, aparecendo em artes gregas que foram produzidas desde o século V.
História do Maltês
O Maltês é, quase sem dúvida, uma das raças caninas mais antigas do Ocidente, mas houve divergências, por um longo tempo, acerca da verdadeira origem desta linda raça. Charles Darwin situou a origem desta raça por volta do ano 6000 a.C., embora tenha sido encontrada uma escultura desta raça que teria 2.000 anos a mais de idade.
O Imperador Tibério Claudio (10 a.C. - 54 d.C.) tinha um desses cães e parece provável que tenha sido levado à Ásia pelos romanos. Finalmente chegou na China, onde se acredita que os cães do tipo Maltês contribuíram para a origem do Pequinês atual.
O local de origem do Maltês é ainda mais confuso devido ao fato de que este cão viajou muito para diferentes partes do mundo, tendo sido usado no comércio como permuta em troca de seda chinesa, entre outras coisas.
Antigamente chamada (em latim) de Canis Malitaeus, Cão Leão Maltês ou Antigo Cão de Malta, a raça do cão Maltês é mencionada em registros desde a época de Aristóteles, cerca de 370 A.C. – sendo, por isso, considerada uma das mais antigas entre todas. De acordo com historiadores e estudiosos de raças caninas, o registro mais antigo de que se há origem sobre os cães dessa raça foi visto em ânforas (vasos antigos feitos pelos gregos com duas alças), que destacavam ilustrações de um cachorro com as características do Maltês ao lado da palavra Malitaie.
Além das evidências da existência antiga do cão Maltês nas ânforas gregas, também há mais resquícios do amor do povo grego por estes cãezinhos tão queridos – já que túmulos construídos especialmente para homenagear estes animais chegaram a ser encontrados em tempos antigos na Grécia.
Conhecidos pela região citada há mais tempo, foi somente no século XIV que os cães da raça chegaram na Inglaterra, tornando-se especialmente queridos pelas mulheres consideradas as ‘madames’ da sociedade (público que pode ser considerado aficionado pelos Malteses até os dias de hoje e em diferentes partes do mundo).
No entanto, foi somente a partir do século XVII (quando a raça já era mais conhecida) que as primeiras tentativas de tornar a raça ainda menor foram iniciadas, por meio do cruzamento de exemplares Malteses com cães de porte ainda menor, como Poodles e Spaniels de raças pequeninas.
Embora, de acordo com o que é sabido, o cão Maltês tenha se tornado cada vez mais popular desde o reconhecimento da sua existência; há um quadro de 1830 chamado de “Cão Leão de Malta: Último da Raça”, que indica a possibilidade de que a espécie possa ter enfrentado dias bem próxima da extinção.
Conforme o desenvolvimento das características mais marcantes da raça, definiu-se, também, a sua cor: branca. Vale lembrar que até meados do século XIX, os cachorros desta raça específica podiam ter variadas nuances na pelagem e ainda serem considerados com Malteses – entretanto, depois da metade do século XX, a cor alva passou a ser considerada a única representante do cãozinho Maltês.
Embora a sua origem gere muita discussão – conforme já citado neste artigo – a origem “oficial” da raça do Maltês é considerada italiana; já que foi este o país de origem estabelecido para o animal na época do seu reconhecimento oficial, que ocorreu em 1954.
Características do Maltês
O Maltês é um cão adorável, alerta, cheio de vida e de grande inteligência. Embora esta seja uma raça classificada como pequena dentro do grupo de raças miniaturas, é um cão que gosta de fazer muito exercício e se divertir. Seria um grande erro considerá-lo um cão pequeno e “brando”, porque apesar de não ser um Terrier, foi considerado um por muitos anos, e sua personalidade é atenta o suficiente para mostrar, ao longo do tempo, uma característica desse grupo específico.
Como a maioria dos cães de pequeno porte, o Maltês tem uma expectativa de vida razoavelmente longa (que chega perto dos 12 anos), e este é um fator que deve ser levado em conta antes de decidir se esta é a raça ideal para você, pois, quando você leva um animal para sua casa, seu objetivo é, obviamente, o de viver com ele toda a sua vida – e todos no lar devem estar de acordo com isso.
Vale lembrar que, em função da sua grande energia, o cachorro maltês deve ser levado para praticar atividades físicas com certa frequência – caso contrário, pode se tornar um animal um tanto estressado (e, principalmente, descontar isso nos móveis e locais mais inapropriados da sua casa).
Outro lembrete de extrema importância para quem está pensando em levar um exemplar desta raça específica para casa é o de certificar-se de ter tempo suficiente para passar com o animal, brincar com ele e lhe dar carinho – já que, da mesma forma que a falta de exercícios por afetar o animal, a falta de carinho, atenção e amor pode fazer com que ele tenha chances maiores de desenvolver problemas psicológicos como o da depressão.
Apesar dos muitos altos e baixos ao longo da história, o Maltês está agora bem estabelecido em muitos países ao redor do mundo. Na Grã-Bretanha registra-se 500 novos filhotes a cada ano, no livro de origens genealógicas do Kennel Club.
O Maltês é, certamente, um pequeno e vigoroso companheiro, cheio de humor e senso de diversão. Se você deixasse ele fazer o que bem quisesse, ele de dedicaria à captura de ratos e outros pequenos roedores nos arbustos, o que nem sempre é possível, devido a sua pelagem longa.
Justamente em função da longa pelagem – que se apresenta de forma sedosa, cheia e completamente branca – o cachorro Maltês requer uma série de cuidados constantes – incluindo a escovação dos pelos (diariamente ou, pelo menos, três vezes por semana) e tosas higiênicas regulares com intervalos de cerca de um mês. Com isso, é mais fácil garantir uma boa higienização do animal – certificando-se de que ele ficará afastado da possibilidade de desenvolver problemas de pele (muito comuns aos cães desta raça) em função da falta de cuidados e do acúmulo de sujeira nos nós que se formam nos fios de seus pelos.
Muito afetuoso com seus donos, o cachorro Maltês é muito individualista e não aceita imediatamente contato com estranhos. Por isso, para muitos, o cachorro essa raça pode ser considerado com um ótimo cão de guarda – já que o seu espírito defensor e um pouco territorialista é ideal para que ele se torne um super protetor de seus donos e do ambiente em que vive.
Esta é uma raça que tem sido, compreensivelmente, um animal de estimação com um certo requinte. É um cão corajoso, apesar de seu tamanho. Pode ser um bom cão de guarda, pois está sempre alerta e tem determinação e coragem para lidar com o inesperado. Em casa, é um cachorro que se adapta bem à rotina da família, seja ela como for.
Os Malteses terão mais facilidade em gostar de brincar com crianças que não sejam agressivas, e tendem a ser bastante carinhosos e animados ao lidar com elas; no entanto, pequenos que possam ser, de alguma forma, agressivos com o cão, devem ser mantidos afastados de brincadeiras que não tenham um adulto por perto e - de qualquer forma, deve ficar claro que as crianças devem sempre ser supervisionadas quando estiverem com um cão, para evitar qualquer acidente, já que o Maltês é um cão frágil e uma criança mais ‘estabanada’ poderá machucá-lo de verdade.
O tamanho pequeno é atraente para as crianças e para adultos, que tendem a se deliciar com a bela aparência e o pelo comprido desta raça. Se o seu cão é de exposição, cuide quando ele estiver com a criança, pois esta pode brincar com a pelagem do cão e isso certamente irá estragar o pelo.
Sempre que um animal se aproxima de outro, é essencial acompanhar de perto. Por mais que o Maltês esteja bem preparado para conviver com outros animais, dependerá também do comportamento do outro animal. Talvez um cão maior ou um gato não vão aceitá-lo, mas há outros que aceitam sem problemas.
Quando um Maltês convive com um outro animal, cão ou gato, em geral terá uma relação sincera com este – já que a raça tende a ser bastante sociável com outros animais, independentemente da sua espécie. Na verdade, um dos perigos em deixá-lo conviver com outros animais é que na brincadeira pode ser que o outro animal acabe prejudicando a pelagem do Maltês, especialmente atrás das orelhas.
Tamanho e peso do Maltês
Pequeno em tamanho, o Maltês pesa de 3 a 4 quilos e não deverá exceder 25,5 centímetros de altura. Os machos e as fêmeas são cães pequenos e belos, embora existam diferenças entre eles – sendo que os cães machos tendem a ser um pouco maiores e mais pesados do que as fêmeas.
Origem do Maltês
Os ancestrais do Maltês vêm das cidades marítimas do Mediterrâneo. Eles eram usados para caçar ratos e camundongos que atacavam navios e armazéns, e as primeiras referências que temos deste cão remontam os tempos egípcios. Uma das raças mais antigas do mundo, o Maltês foi um companheiro amado por quase 3.000 anos. Poetas romanos escreveram sobre essa raça e os gregos tinham túmulos especiais construídos para eles. Durante séculos eles desfilaram em torno dos palácios, brincavam nos jardins reais e passeavam nas casas senhoriais.
Chamada pelo nome em latim de Canis Malitaeus desde épocas antigas, o cão Maltês também já foi referido como Cão Leão Maltês e Antigo Cão de Malta – no entanto, a sua origem não está relacionada à ilha de Malta, na Sicília (localizada no Mar Mediterrâneo), mas sim, à palavra porto (ou refúgio), vinda da tradução do termo “málat”.
O Maltês teve sua estreia em solo americano numa mostra em Westminster, no ano de 1877. Um ano depois, a raça foi registrada oficialmente lá. Desde então, eles continuam a ser uma raça popular, tanto para exibição como para animal de estimação.
Embora a cor branca de sua pelagem seja uma das suas principais e mais conhecidas características nos dias de hoje, o cachorro Maltês, em tempos mais antigos, nascia com pelos de outras cores – definindo a sua nuance alva ao longo do tempo. Até o ano de 1913, diferentes cores do cão ainda eram aceitas nas exposições da raça, e foi a partir do século XX que se firmou a obrigatoriedade de que os cães Malteses fossem totalmente brancos.
Queridinho entre as madames da atualidade, o cachorro Maltês já fazia sucesso entre as mulheres desde o início do século XIV, sendo que exemplares da raça chegaram a ser presenteados a Rainha Vitória – e acabaram nas mãos de pessoas que ajudaram a popularizar ainda mais a raça, expondo-a em exibições inglesas.
Comportamento do Maltês
O Maltês é inteligente, hiperativo, carinhoso e ágil. Sempre atento ao redor, observando os seus donos, por quem sentem um grande apreço. Tem uma grande facilidade de aprendizagem e costumam ser extremamente protetores em relação as pessoas do seu convívio mais próximo; podendo ser um tanto desconfiados na presença de estranhos ou pessoas que ainda não conhece.
O Maltês é perfeito para quem mora na cidade. Ele é tranquilo, gentil, educado e fica feliz com caminhadas diárias de 20 a 30 minutos – sendo estas necessárias para que ele tenha onde descarregar a sua energia e não se tornar infeliz por isso. Na verdade, alguns Malteses até preferem espaços pequenos (como um pequeno quintal) do que espaços muito grandes para que realizem a sua dose de atividades físicas diária.
Adorável com as crianças, especialmente com as mais velhas, o Maltês é confiante sem excessos quando está ao redor de outros cães; e o seu destemor tende a tornar sua autoconfiança em uma característica defensiva – no entanto, o seu nível de socialização com outros cães pode ser bastante bom e elevado de uma forma geral, sendo necessário (na maioria das vezes), apenas, que o animal tenha algum tempo para passar ao lado dos novos amigos e conhecê-los um pouco melhor.
Embora seja, na maioria dos casos, bastante dócil e amigo das pessoas, o cachorro da raça Maltês (também conhecido pelo nome de Bichón Maltês) também pode ser considerado um bom e eficiente cão de guarda – já que a sua capacidade de observação e o seu grande apego pelos tutores são itens que, combinados, podem fazer deste cão um verdadeiro guardião da casa e de seus habitantes.
Dono de uma grande capacidade de aprendizado e inteligente como poucos, o Maltês ocupa a posição de número 59 na lista que ranqueia as raças caninas mais espertas em todo o mundo; no entanto, para que realmente aprenda, e necessário que haja bastante paciência e persistência nos ensinamentos por parte dos seus donos, que devem buscar técnicas bem focadas para adestrar e impor limites ao animal.
Aspecto do Maltês
O cão Maltês tem um corpo esbelto e comprido, coberto com pelagem longa e sedosa em abundância. Suas orelhas são revestidas com pelos compridos que caem sobre a cabeça, e a sua cauda é muito espessa e se curva sobre o dorso. Compacto e considerado um cão de colo, o pet Maltês mede entre 22 e 25 centímetros de altura – sendo que, enquanto os machos costumam atingir cerca de 25 centímetros de altura, as fêmeas geralmente não passam dos 23 centímetros.
A diferença entre fêmeas e machos também é transparecida no que se refere ao peso deste cão, já que, enquanto os machos tendem a pesar aproximadamente quatro quilos, o peso das fêmeas também costuma ser um pouco abaixo disso. Malteses são cães de porte pequeno que destacam cabeças de tamanho médio, focinho cônico e olhos escuros. Sob seu pescoço longo, este cão mantém a cabeça erguida e a pelagem (completamente branca) cai ao longo do seu corpo como uma bela plumagem.
Isto lhes dá uma aparência aristocrática e de bastante elegância, que – em função do seu pelo sedoso e o seu jeito de andar suave, faz com que este cachorro pareça flutuar sobre o chão, tamanha a sua delicadeza de movimento.
Cuidados específicos do Maltês
É necessário escovar diariamente o Maltês, pois, o seu pelo se enrola facilmente – e o esquecimento desse tipo de atitude pode, com certa facilidade, atrair uma série de problemas de pele como a dermatite para a vida doa animal. Tosas higiênicas (ou tradicionais) são recomendadas com intervalos de cerca de um mês para que a saúde do animal possa ficar sempre em dia, evitando problemas em função do crescimento exagerado da pelagem e também acidentes que possam ocorrer em função disso.
Por serem muito ligados aos seus donos, se forem deixados sozinhos por muito tempo podem acabar sentindo-se abandonados e tristes, desenvolvendo, até mesmo, problemas psicológicos como o da depressão. Por isso, é de grande importância que, antes de levar um exemplar do Maltês para casa, o seu dono tenha se certificado de que poderá passar bastante tempo com ele – caso contrário, diferentes complicações podem começar a surgir e afetar bastante a vida do pet (e também de seus tutores). Apesar do Maltês parecer um animal de estimação que precisa de mimos, eles são realmente muito robustos e seguros.
Além disso, muitos mimos poderiam deixá-los irritados, já que, muito amor e atenção já são o suficiente para deixá-los felizes e para incentivá-lo a responder aos carinhos, sempre, na mesma moeda. Famosos por sua boa convivência com as crianças, este cachorro deve brincar, apenas, com pequenos que respeitem o espaço do cão e brinquem com eles de maneira correta – pois, brincadeiras mais agressivas ou descuidadas, por exemplo, podem acabar fazendo com que o cão não se adapte e cause problemas com as crianças – de quem costuma exigir respeito e bom tratamento em troco das suas já conhecidas boas maneiras.
O Maltês necessita de cuidado diário, o que não é mimo, são necessidades reais que precisam ser atendidas. Sua pelagem é sedosa e muito suave, portanto escove com cuidado. Eles não perdem muito pelo, sendo uma boa opção de raça para quem sofre de alergia. Lembre-se também de limpar os olhos, orelhas e a “barba” regularmente.
Saúde do Maltês
As principais doenças que podem afetar os Malteses são hepatite, parvovirose, coronavirus, cinomose, leptospirose e traqueobronquite – além de problemas de pele (como a dermatite) em função da falta de cuidados com a limpeza e a necessidade de aparar a pelagem. A luxação da patela e outro problema relativamente comum na vida dos cachorrinhos Malteses – e cabe aos seus tutores ficarem atentos aos sinais (como o andar manco ou esticando a perna para trás enquanto anda) da complicação para tratá-la o quanto antes.
Preço
Os preços de um filhote de Maltês podem variar entre R$1.200,00 à R$2.000,00. Você pode encontrar filhotes da raça em petshops, ou até mesmo em sites de vendas na internet.
Fonte do Texto: Cachorro Gato